Flerte Fatal

Monday, August 25


Amor de melhor amigo. Certamente, a pessoa a quem vou me referir neste post vai ter três tipos de surtos psicológicos ao saber que escrevi sobre ele. Mas a sua hora chegou meu querido. Se eu não estou enganada, conheço o meu melhor amigo há sete anos. Ele é totalmente diferente e também muito parecido comigo. Quando o conheci, ele era todo tímido, porém, era alguém que me entendia. Passava horas matando trabalho para conversar com ele. O mais bacana de tudo, foi que nos aproximamos e fiz com ele coisa que não fiz com ninguém. Saia andando sem rumo apenas para conversar, estar na companhia de alguém que você queria descobrir mais, uma companhia pra lá de agradável. Eu sou uma pessoa muito fácil de apaixonar e não bastou muito para eu perceber que a amizade dele estava me deixando apaixonadinha. Mas como eu iria falar isso para ele? As minhas amigas da época falavam que não combinávamos, que éramos água e óleo, mas mesmo assim, insisti e dei todas as indiretas possíveis para que ele soubesse o que eu estava sentindo. Até que um dia fomos a uma festa e na volta, quando eu menos esperava, a gente ficou, na chuva, e sei lá... tudo foi tão assim... que eu fui até a casa dele, completamente ensopada devido a tempestade que tinha caído e tudo foi tão ingênuo que até dormi no colo dele, nada aconteceu demais. Até porque ele me respeitava, aliás é um dos poucos caras que fala isso para mim até hoje, e foi aí que eu me apaixonei mais ainda por ele. Mas, como eu sou idiota, no dia seguinte senti que tinha feito uma besteira, trocado uma amizade e estragado ela. Achei que nunca mais seria a mesma coisa e resolvi me isolar, como sempre. E durante alguns anos, levei isso como ‘coisas da vida’. A amizade continuou, claro que não do mesmo jeito que eu queria, mas continuou. O carinho temos até hoje e ele se tornou uma pessoa indispensável aos meus olhos. Logo em seguida, ele começou a namorar e todo aquele sentimento que eu tinha foi se apagando, apagando... Mas sempre que conversávamos e eu deixava explicito que gostava muito dele. Sempre voltava atrás para dizer o quanto era importante e a frase mais clichê usada por nós: “Será que daria certo?”. Hoje em dia, a gente conversa tranquilamente sobre isso. A gente até combinou de casar, porque nos damos bem, somos cúmplices, eu não vivo sem ele, ele me entende, ele me dá bronca e é meu conselheiro sobre minha vida amorosa. Diz ele que casaríamos sem amor, talvez em outra época casaríamos por amor. O que eu quero que você fique ciente é que você é uma das três pessoas desse mundo que certamente eu passaria o resto da minha vida, seja regado com amizade e cumplicidade. Amor? Quem precisa dele? Mesmo assim, eu te amo muito mais que amor de homem e mulher. Eu te amo pelo o que você é e pelo o que sou quando estou com você. Obrigada por existir, tá? Certamente hoje eu não vou te colar no messenger o link deste blog...