Cabelos ruivos através da História

Monday, December 1
Na cultura medieval, as mulheres ruivas não eram vistas com bons olhos. Acreditava-se que os cabelos afogueados eram típicos de um comportamento intempestivo e perigoso, pouco desejável numa mulher. É provável que essa concepção derive do fato de que Caim seja representado, muitas vezes, com os cabelos ruivos. Entre os povos germânicos, havia a crença de que os ruivos estavam ligados à bruxaria, atividade que era muito mal-vista e violentamente combatida entre esses povos, a despeito do que apregoam os manuais neo-pagãos…
É no fim do reinado da Rainha Elizabeth que se generaliza a crença nas fadas como lindas mulheres dotadas de vastas cabeleiras ruivas…Por outro lado, em algumas representações Eva aparece como uma mulher ruiva, sendo este cabelo um signo do pecado.
Durante a era vitoriana, perpetuava-se a repúdia aos cabelos ruivos, que, no entanto, eram muito apreciados e largamente retratados por diversos artistas pré-rafaelitas e pelos seus “herdeiros”, os estetas. Nesse período se torna clássica a representação da mulher ruiva de pele clara e olhos verdes os azuis.
RUIVOS FAMOSOS
Napoleão Bonaparte era ruivo. Cleópatra usava henna para avermelhar suas tranças. Colombo também era ruivo, assim como William Blake, Lord Byron, Marilyn Monroe, Elizabeth I e a própria Rainha Vitória!