A mulher Burra.

Thursday, September 11
Pegando carona no post da Vanessa, resolvi escrever sobre este não raro espécime do sexo feminino, a Mulher Burra.
Ao contrário do que você pensa, não somos todas Burras, assim, patologicamente falando. É lógico que estamos condenadas a possuir um certo teor de burrice, devido a algo que eu considero até genético, porém existe aquele tipo de mulher que realmente é a Burra com B maiúsculo. A Retardada. Aquela que todo mundo olha e diz, com certa pena...

"- Tadinha..."

Esta patologia pode ser encontrada em qualquer idade, nível social, credo, cor de pele. Mas há estudos que comprovam que a idade diminui o risco de adquirir a doença, salvo quando encontra com o espécime masculino "BGIeFDP" (bonito/gostoso/inteligente e filho da puta). Todavia de modo geral, toda mulher corre o risco de ser infectada e não há vacina conhecida no mercado.

Sintomas:

A MB (mulher burra) raramente encontra defeito para qualquer ação de seu par. Solícita, está sempre a disposição dele, tanto para atender telefonemas meia-noite, quanto para correr com o primeiro taxi até ele ao mínimo chamado, claro, não se importanto se o ato é ou não recíproco.
Atende todos os telefonemas, a qualquer hora e lugar. Sabe seus gostos preferidos e faz questão de regala-lo com presentes surpresa de tempos em tempos. Sempre acha uma desculpa por ter sido tratada como um cachorro sarnento e/ou acredita nas desculpas dele.
É atenciosa, carinhosa 100%, e muitas vezes renuncia a si mesma para a alegria de seu par. Não há quantia que ela não gaste, não há noite que ela faça questão de dormir, não há programa que não seja interessante.
O chifre é uma das reações imediatas à patologia, visto que o par da enferma está tão seguro que nada que ele faça irá por a prova o relacionamento dos dois, que anda solto e feliz. Não é regra, claro, há casos em que o par se contenta em usufruir dos efeitos da enfermidade e não procura outros espécimes do gênero feminino, talvez por medo de encontrar um exemplar são e ter que lidar com algo mais que uma marionete.

Diagnóstico:

A enferma raramente percebe que contraiu a doença, por isso cabe aos amigos/parentes/vizinhos tentarem alertá-la. Não é uma medida muito efetiva tampouco, visto que a doente adquire uma cegueira/surdez parcial ou total no decorrer da enfermidade.
Os principais sintomas são: não convívio com os amigos, palidez profunda, olheiras (das lágrimas que ela derrama em períodos esporádicos de lucidez), dependência total ou parcial do par para executar qualquer tipo de tarefa. Como a patologia possui vários estágios, é preciso detectar no início para que ainda exista uma possibilidade de cura, enquanto a paciente ainda possuir forças para abandonar ou suavizar seu relacionamento.

Tratamento:

Existem casos em que a paciente detecta a doença e por si só acaba produzindo os hormônios necessários para o combate à mesma (amorpróprio tipo A e B). Mas são casos não muito frequentes.
A patologia geralmente dá uma trégua assim que o relacionamento acaba, depois dos efeitos colaterais mais frequentes como a Tentativadesuicidius (vírus que pode levar a paciente a óbito), e a bactéria Ligarimplorandopravoltar, que pode permanecer no corpo da paciente por meses a fio.
Mas toda a gama de sintomas pode voltar assim que a enferma adquire novo par. A única coisa capaz de curar é uma boa dose de amor próprio e auto confiança. Isso talvez se adquira com sucessivas decepções amorosas. Ou tratamento psicológico, dependendo do nível no qual a doença se manifesta.
Caso nenhum tratamento se mostre eficaz, e a intensidade da doença for nos níveis mais alarmantes, a paciente está fadada a se transformar no híbrido Amélia, e se dedicar exclusivamente ao seu par para o resto de sua vida e/ou ser infeliz em seus relacionamentos.

Cuidado!!
Se você se reconheceu em alguma destas linhas, pare, reflita.
O quanto de você está neste relacionamento? As vezes a gente se doa demais, e acaba se perdendo no meio do caminho...

As vezes penso que é meu caso... mas deixa pra lá.

=*